Pesquisar este blog

[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





para chegar até lá, siga a seta vermelha:

ctrl + c -> aeromancia.blogspot.com -> ctrl + v -> barra de endereços -> enter



érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Bueno, já que voltamos a questão de “qual é a proposta?”, envio algumas. e só agora, depois de terminar de escrever, que vi o da Diana. pensei em apagar e esquecer, pero bueno... espero que não seja só mais uma tendência pro caos. que se faça a reunião. 1 – creio que chegamos mais ou menos num acordo quanto á questão do formato. Enviamos a revista por e-mail tendo um site (um blog, enfim, uma página na web que podemos manusear nós mesmos) como arquivo e central, cabeça-de-polvo, de onde expandimos as informações e até mesmo os textos (que podem ter suas versões incompletas enviadas por e-mail e completas no site). Certo? Questão de sempre: o maluco webdesigner a nos salvar (ícaro, será que tu pode falar com o gus?). 2 – “Eu acho que se for só pra veicular a nossa própria produção, não tem sentido. Acho que tem que olhar pra fora, se relacionar com as coisas que já estão acontecendo de uma forma objetiva.”. Sim, podemos chamar pessoas, gestos, expandir as fronteiras. mas acho que isso serve com relação ao que a gente mesmo, de dentro, produz, ou seja, produzir pra revista olhando pra fora, com atualidade, provocação, e diálogo entre os trabalhos uns dos outros. Tipo: eu escrevi um texto sobre o skype uma vez e queria mexer e publicar ele. Por que? Porque acho muito atual, muito a ver com o que o pessoal de agora, de fora e de dentro, tem feito e pensado com relação ás novas tecnologias, enfim, tem a ver com o fato d'eu estar longe e perto ao mesmo tempo, com essa comunicação que, bem ou mal, gerou a revista, e tem a ver com a r e v i s t a mesmo (esboço: intuição-pensamento). E já que somos um cool-ativo, encomendo fotografias pra diana, fotografias de skype ou de qualquer coisa que ela sentiu com o texto. digo isso porque francine escreveu uma poesia-prosa-crítica-crônica linda em cima de um filme do ícaro. chegam a funcionar independentes um do outro, mas os dois são como cartas (ida e volta). é como motorista e co-piloto (?). os dois juntos e olhando cada um prum canto (?). falo que esse "olhar pra fora" é que é interessante. cada um na sua e todos num mesmo veículo. e sempre a atualidade da paisagem, os temas em dia, enfim, as nossas viagens. 3 - assim que, acreditando sempre em eixos sincrônicos (temáticos), organizaria uma curadoria, por exemplo, sobre a temática do DESLOCAMENTO. chamaria icária my friend, por supuesto y pré-supuesto. daí pediria suas (nossas) colagens de mapas, e o seu vídeo filmado num taxi em buenos aires (um diálogo-tradução-exílio com um motorista-engenheiro-armêno). daí juntaria com a coisa da francine. depois viria o meu texto sobre skype, as fotografias antropomórficas da diana inside skype, o olhar fotográfico deslocado da érika (tudo muito lindo), as etnografias que colocam o carioca como alter a partir do olhar de uma certa sirlanney, e encomendaria um quadro road movie pra júlia, além de um poema concreto-estrada pro fernando - se não outras coisas, porque rola sempre um "se não". saca(m)? e no meio mais um vídeo do uirá (porque pensei e achei que seria legal um video pra fechar ao invés de uma poesia). tudo com referencias a um outro espaço. e ponto que é linha. entre os textos-filmes-etc umas frases soltas, do tipo: "los verdaderos viajantes son los que parten por partir" (Baudelaire). ainda assim rola o "se não", viu? >>> 4 - exemplos: blog da diana e flickr do ícaro. colagens. 5 - teoricamente falando: é uma mistura de montagem orgânica (em que cada elemento expresse o todo) e montagem colecionadora (em que façamos colagens associativas entre coisas díspares). 6 - e se penso nessas relações especulares (reflexos que nos levem de um texto a outro), uma proposta que misture intuição com pensamento, ou melhor, uma estrutura dinâmica entre a nebulosa e a fala (verborragia textual com silêncio fotográfico), entre as estrelas (abertas) e as constelações (fechadas), uma espécie de revista-esboço, entre a idéia e a representação, mesmo que pareça uma viagem dizer isso, mas uma revista que pareça inacabada; também vejo a possibilidade de um jogo, sabe, entre ser sério e nem tanto. porque se "o mais importante é a gente não se levar a sério", por outro lado ninguém está aqui só pra se divertir (e pra ter a caixa de e-mail lotada). passo a defender um entremeio, um lugar onde possamos jogar tomate e receber ao mesmo tempo. falo isso porque tenho o costume de jogar muito tomate, de falar mal das coisas, chamar o pasolini de fascista, escrever uma lista de nomes bestas, enfim, só pra profanar o templo, sabe, e que a gente não precisa falar do BBB pra manter o tom jocoso, enfim... só pra que o besteirol (o meu, o seu, o da minha mão que se emancipou do resto do meu corpo) não tome conta, porque acho que quando da revista a coisa tem que ser séria sim, pra gente poder trabalhar nela com vontade, com o maior tesão, e não deixar virar amadorismo oba-oba carioca vale-tudo (perdona se ofendo alguém, ou a mim mesmo, mas acho que não, né?). será que to virando o lenin? ___________________________________________________________________________ 7 - mas sim, sinto falta da goiabada mais que do queijo minas. saudade só dos sucos. pra resumir: manga. 8 - não curto futebol, mas vou no maracanã de 5 em 5 anos só pra ver se tenho aquela sensação que o rui castro descreve, de que abandonou o Schopenhauer porque foi ali, naquele ruído cósmico (um círculo de massa humana gritando em torno de uma bola), que ele (e a torcida inteira) sentiu e pôde dizer: isso é que é o Ser. infelizmente sempre vou como flamengo e sempre o flamengo perde (e pior, do fluminense). daí eu vim'embora, porque sempre me lembrava do caetano dizendo que se vc tem uma boa idéia e vive no brasil, faça uma canção e não um ensaio... triste ilusão: na espanha não tem música e os ensaistas todos estão em madrid e morrendo (com a excessão de um: josep maria catalá). mas eu ainda vou morar no méxico. 9 - Quanto ao show, vou ver de ir. Essa semana vai rolar um réquiem do mozart na santa maria del mar (minha igreja favorita). Chic, né? acho que por enquanto é isso. beijonces milis,

Arquivo