faço uma confissão de fé. tenho certo medo dessa coisa de coletivo, coletividade. não sei. não é que seja caso de não conseguir produzir junto. gosto, outro dia fiz uma música com o pedrinho e foi ótimo, adorei. mas se começo a pensar nos vários rostinhos que essa lista de e-mails suscita é como se acontecesse com minha cabeça o que acontece com o computador, com tudo, pane. informação demais que deixa de ser diálogo e vira ruido. tudo nóia, nóia. mas se pensar na revista como um outro, unificado na abstração dessa palavra, revista. é uma saida, acho. essa coisa de temas verticalizados pode ajudar. mas ainda assim é secretado um outro medo, o do tema verticalizado. resquício de musa em mim ou sei-lá-o-quê, ego. por exemplo: adaptei a letra que fiz com o pedrinho a um recorte que a fizesse caber melhor no que imagino que seja uma poética da minha relação com o pedrinho, mas parti do sabá, petite obsesion que é só de moi, não de pedreco. se bem que aí surge uma nova saida. de qualquer maneira não dá pra fugir dessa coisa de uma matriz que vai gerando funções e de toda essa coisa que não entendo direito. os temas são temas dos quais não se pode fugir mesmo. já são temas do mundo, meus. bom, tudo.