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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

quinta-feira, 25 de junho de 2009

TIPO OUTR LÍNGUA comecei a te escrever ontem depois de correr e percorrer umas passarelas que sempre me arrancam muitas vontades . elas parecem seres imaginários (esse do Borges é foda , o livro dos seres imaginários , lesse ?) alongados em grandes dimensões como se fossem patas azuis fincadas sobre o asfalto . visitá-los à noite é ainda melhor porque os pontos de luz ao longo do que seria o dorso - só que na parte interna - são meio como vértebras . e nesse corpo , o som de sua dinâmica é como se fosse o próprio silêncio em abertura , ou melhor , como se ele só existisse em composição se não com outro – no caso a gente os passante co’ seus pisante e passos de corrida respirações ofegantes risos de infantes e etc etc – com o que o vento traz dos vrum vrum ou ssshhhh galhófagos... e tipo ali onde seriam articulações , nas extremidades , em forma circular , cria-se um espaço que ecoa precioso ! me gusta tantíssimo o eco que produzem . . . anyway . . . não sei porque raios penso logo em zepelins se as tais passarelas são espichadas e os zepelins são condensados em esféricas formas fofas . . . ontem mesmo sonhei com um . . . eles sempre me trazem um sorriso e aí no contentamento compartido com alguém que agora não lembro essa persona me apontava entusiasmo o zepelim no céu e aí eu uau ! onde cadê vamo aí drugu ! e aí ia tipo num instrumento daqueles pra mirar estrelas sabe que parece um rosto e que deles há alguns à beira de rios mares oscambau , sabe ? pois é , eu ia usar aquilo pra ver o zepelim (coisa de sonho porque o zepelim é um voador gigante pra quê um objeto pra observar em longas distâncias ?) e tão logo coordenava a visão o que seria o zepelim (percebo agora que a repetição constante e contente de zepelim . seria alguma associação com baleias voadoras ? tipo , baleias ausentes de peso , de massa folículo deformável só com o olhar ? pode ser reminiscência argentina de quando topei com famimamíferas desses peixões a apenas 5 metros de distância da orla de onde eu congelava... fantástico-quântico ! guell, me gustan ellos zepelins isso pra dizer da repetição . . .) onde ? ah ! estava no sonho - então o zepelim se transformava em um outroço lá meio d’além mundo que nos fazia sentir ameaçados mas que ao mesmo tempo não conseguia nos atingir . . . sei lá . . .tá então chega de bobagem , pra repetir contigo impulsos de jorro/contenção .

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