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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

quinta-feira, 25 de junho de 2009

hey joe! enfim, icarovsky tem me repassado estes e-mails que acabo de ler de coraçón abierto e estou entrando voando na parada. enfim, né, é um tema gigante cuja discussão gigante será pontuada em cada um dos trabalhos gerando um frenesi de sentido, é isso? enfim, eu acredito no potencial redentor do exercício, aleluia brotherhood!! o que eu não entendi é se a coisa já está sendo pensada em um formato ou se vai ser um formato malemolente como sugeriu a erica, se os trabalhos estão aí já ou se não estão, como vai ser a adaptação pra mídia impressa. ok, tô meio boiando. o urgente à discussão para mim é o deleuze, com o territorializar-desterritorializar-reterritorializar e a literatura anglo-americana, com seus devires geográficos, linhas de fuga geográficas, fissuras geográficas a fuga para o oeste, nada mais ativo que a fuga, o princípio cartográfico rizomático marginal, o preâmbulo aberrante das grandes cidades, enfim. procurando esses textos na internet, pois que meus livros somem, achei um artigo legal: http://www.letras.ufmg.br/poslit/08_publicacoes_txt/ale_05/ale05_msv.pdf penso também no ulisses, no robinson crusoé, na montanha mágica, no coetzee, mas ai, isso deve estar rolando há muito tempo, acho que tô atrasadan. "Dois dias de viagem apartam um homem - e especialmente um jovem que ainda não criou raízes firmes na vida - do seu mundo cotidiano, de tudo quanto ele costuma chamar seus deveres, interesses, cuidados e projetos; apartam-no muito mais do que esse jovem imaginava quando um fiacre o levava à estação. O espaço que, girando e fugindo, se roja de permeio entre ele e seu lugar de origem, revelam forças que geralmente se julgam privilégio do tempo; produz de hora em hora novas metamorfoses íntimas, muito parecidas com aquelas que o tempo origina, mas em certo sentido mais intensas ainda. Tal qual o tempo, o espaço gera o olvido; porém o faz desligando o indivíduo de suas relações e pondo-o num estado livre, primitivo; chega até mesmo a transformar, num só golpe, um pedante ou um burguesote numa espécie de vagabundo. Dizem que o tempo é como o rio Letes; mas também o ar de paragens longínquas representa uma poção semelhante, e seu efeito, conquanto menos radical, não deixa de ser mais rápido." (thomas mann, montanha mágica) deslocamento gera esquecimento? hmmm enfim, prazer aí galere beijinhobeijinho

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