querida
"sempre estamos na eminência da partida, ou partimos de fato.
O que nos faz querer partir? como é estar aqui, como é estar acolá, tendo o aqui no imaginário?"
qual é o limite!?
sim, acho que é nossa a instigação poética que se relaciona
com essa idéia de desterritório de que fala o mil platos, rio de janeiro.são paulo,bourges,fortaleza...
e as fotos skipe tbm, foto-skype.filme-skipe.filme-retrato como um espelho um feddback.
"Espécie de cinema não reproduzível, ao invés de registrar, matar, congelar,
intensifica a fugacididade do instante.
Há toda uma estranheza inevitável, uma agonia e impossibilidade de comunicação.
Toda interatividade é criadora de limites.
O telefone não deixa a gente se ver. O skype não deixa a gente se tocar."
muito antes de a televisão ser a janela por onde se ver o mundo,
a janela era a moldura desse novo regime visual.de olhar e ser olhado.
a rua!que é a rua?
o carioca vive a janela.
as colagens tbm pq são feitas com fragmentos desse discurso
e-mails,cartas,fotos,papeis que fortaleza.
emitiu - recebeu,trocou nessa distância,vertigem, errância
querer perder-se,de ter prazer nisso ,de aceitar ser
estrangeiro,desenraizado e isolado.
perder-se em são paulo é vertiginoso.é como imergir-se na vertigem em si mesma.
---imobilidade doméstica,hipervelocidade noturna e o flaneur.
perder-se de tempo perder-se para si encontrar?
partir por partir pelo percurso-processo sem um ponto porto final.