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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Un país lejano puede estar cerca puede quedar a la vuelta del pan pero también puede irse despacio hasta borrar sus huellas en ese caso no hay que rastrearlo con perros de caza o con radares la única fórmula aceptable es excavar en uno mismo hasta encontrar el mapa. esse mail teu me transportou pr'uma amizade que talvez eu tivesse perdido dentro do meu ouvido. impressionante como a mudança é sem fim e que ao mesmo tempo tudo possa permanecer o mesmo. parece que você escreveu esse mail agora agorinha mesmo. e escreveu, né? eu dentro da minha não-poesia. cara, a gente é sim irmão no meio da selva-guerrilha bolivariana. acontece que vou descobrir trabalhar em grupo, aniquilar o lucas no fundo da solidão mais torpe. porque nunca é o que parece. se você é um galantiador de quinta, eu sou a timidez de sétima. uma menina olhando pra mim na rua, se virando pra me olhar sorrindo, e eu sorrindo continuando o caminho falando comigo mesmo em inglês. que merda. sem saber aproveitar o céu que abre e já não fecha. o parque do retiro... aprendi a cozinhar e desaprendi a pegar mulher. que coisa. uma menina preta de biquini amarelo. que onda. escutando-digerindo caetano. algumas boas letras com algo de incômodo. e a ausência do herói. que bunda. vontade de água-da-bica. você lembra daqueles dias sujos nossos? tomando água da bica numa hora. o caminhão de lixo passando. mó saudade de ti, mano. dos nossos dias happy together nirvana. vontade de ver tuas colagens pra pensar ainda mais a revista. ganas de voltar pro rio pra poder produzir tudo o que tenho na cabeça e que o frio da crueza aqui não me deixa. sem galera, sem mulher, sem casa, sem nada, só o meu branquelo ordenador desordenado e as teclas batidas. a liberdade mesmo é nossa colagem, nossa escrita. porque as vezes cinema é exatamente não dar pé. experimental... cara... que vontade de narrar, de contar histórias, de road movies... choro com a incapacidade de fazer tudo o que vibra na minha cabeça. e você com toda uma sensibilidade que não é a minha, não é de ninguém. as vezes acho que podemos ser uma espécie de dupla oswaldo mario, peixoto mauro, bressane sganzerla, que se yo. a gente abrindo um espaço pra gente toda. porque acho que a gente é um espaço. chuva. discos. as árvores não deixando rolar o ponto de fuga. e a gente filmando a televisão. cara! que ganas de te dar um abraço gole de cachaça! manoooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

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