Pesquisar este blog

[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





para chegar até lá, siga a seta vermelha:

ctrl + c -> aeromancia.blogspot.com -> ctrl + v -> barra de endereços -> enter



érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

segunda-feira, 31 de maio de 2010








30 de março de 1986 
autocontrole significa:
  
não mostre sua flecha, idiota.
não faça ameaças, estúpido.
não assuste cavalos.
não balance barcos.
não provoque um ataque.
não demonstre seu ciúme.
não mostre o quanto se importa.






louise bourgeois












meal l

aquele momento de satisfação pós almoço, onde nos invade um bem estar, e as coisas boas e as pessoas queridas ficam flutuando em algum lugar de memórias similares da mesma sensação de felicidade.
screenshots from facebook, saber olhar no que o outro te oferece.

sábado, 29 de maio de 2010

nadja / maga

sur le point de m'en aller, je veux lui poser une question qui résume toutes les autres, une question qu'il n'y a que moi pour poser, sans doute, mais qui, au moins une fois, a trouvé une réponse à sa hauteur: "qui êtes-vous?" et elle, sans hésiter: "je suis l'âme errante."

dos parques

minha linda, tentei te ligar hà uns dias. eu sei. voce anda incomunicàvel e acho otimo. imagino que nao hà outro caminho quando a casa cai. mas é que quis te dar um susto, assim, telefonando de um parque cheio de crianças, um parque cheio também de ondas wifi. (mandei um gato por correio. espero que chegue vivo.) estou sem uns acentos nesse teclado. mas a fala nao muda. paris é uma cidade feita para os encontros. as quadras pluriformes terminam por desenhar triangulos que, juntos, tornam-se circulos. la ville-boucle / la ville-arrondissement. tenho caminhado, en train de marcher tout la ville. 10 kilometros ontem, doze anti-ontem, 7 hoje, o que nao significa um ritmo descendente. é que tenho parado pra ler nos parques. nadja. penso no quanto o jogo-da-amarelinha deve a este livro. sendo que estive num puteiro ao lado da casa do breton, ao lado do les deux masques, sem sabe-lo. a puta dizia ser de barcelona mas era argelina. tentei fugir para nao pagar o que queriam me cobrar frente à cicatriz do cafetao. depois negociei negociei. quase suplicando. nenhuma nadja. nada. porque era de dia e a cidade so' se ve - é mais real à luz da noite. .(la nuit est aussi un soleil). era de dia e nem terminei meu whisky. mas bem. a verdade é que paris é um mandala pulsante. uma cidade que é centro, que é super-paris, como dizia koolhaas. e por isso um filme. um filme metrô, paquistaneses vendendo fruta na saida das estaçoes, estatuas e centros vertiginosos, carros girando em estrelas, uma teia de aranha atraves da qual nem o diabo de moto passa - a imensa quantidade de hilos de la virgen. uma cidade para caminhar. girando. e livros. a obra completa do bataille e perec e duras. comprei o écrire dela. e do perec um livro que se chama tentative d'épuisement d'un lieu parisien. é assim: por tres dias ele senta e escreve o que ve na place saint-sulpice (perto de luxembourg). pombos que andam e olham pro nada. pessoas que passam e também pro nada. un 96 passe. un 87 passe. un 86 passe. un 70 passe. un camion "grenelle interlinge" passe. accalme. il n'y a personne à l'arrêt des autobus. un 63 passe. un 96 passe une jeune est assise sur un banc, en face de la galerie de tapisseries "la demeure"; elle fume une cigarette. etc roubei tambem poemes et nouvelles erotiques do bataille. mas quero mesmo as obras completas. tenho que morar nessa cidade. fazer um filme sinal luminoso. fotografias e movimentos. entre o olhar estatico e o frenetico. e sempre os mapas, a cidade crescendo como uma cebola, de dentro pra fora, seus muros destruidos tornando-se boulevares, a construçao de novos muros depois destruidos e assim por diante tornando-se paris e seus faubourgs (que sao o melhor da cidade), barbes e chateau rouge, os restaurantes de comida do camarao, saint-ouen, porte de vanves, montreuil, o encontro com os quinquilheiros do arrondissement, descrito assim de uma maneira que quase choro por breton. o quanto...................... andei pensando. nao se mapeia o genérico e nem o absurdo. a orbita dos planetas é tao exata que nao precisamos de um mapa. ( apesar dos astros reunidos o sistema solar nao costuma ser mapeado). por outro lado nao ha tambem um mapa do oceano. porque muda constantemente. porque seu ondular termina por ser branco, por ser a conjunçao da diferença numa nova forma de genérico. as cores giram e vemos o branco. a luz. o absurdo a noite e seu sol. contraponto paris é o mapeamento da conjunçao de singularidades. podemos fazer um mapa indicando os lugares onde houveram encontros. é isso breton. é isso cortazar. é isso benjamin. mapas de carrefours. cruzamentos. uma palavra que nao conhecia e que me encanta: dépaysement. e fico por aqui beijos enormes

sexta-feira, 28 de maio de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

minhas ultimas leituras foram:
xinran (literatura soft atual), dela são "As boas mulheses da China" e "As filhas sem nome", é uma escritora chinesa que vive na inglaterra e escreve sobre as condições das mulheres chinesas em seus romances, sua narrativa mistura ficção com jornalismo, el escreve romances a partir dos relatos e visitas à China, é muito emocionante, meio a casa dos espíritos no que diz respeito a quantidade de lágrimas escorridas.
mary mccarthy, li um livro chamado "O grupo", o best seller desta autora que eu não conhecia mas que foi a melhor amiga da hannah arendt e antes eu tinha lido a correspondência entre as duas. neste livro ela conta sobre um grupo de jovens recem formadas em Vassar na década de 30 nos eua, uma faculdade de elite. é interessante, mas um pouco distante. o livro é da década de 60. zygmunt bauman, um sociologo polonês que escreve sobre a globalização, relações entre pessoas e o trabalho hoje, em geral, sobre todos os aspectos da vida do homem hoje, ele discute filosofia, sociologia e faz pontes com nossas condições atuais, é um sociólogo meio historiador, muito acessível par leitores em geral e crítico, pois aponta problemas e não faz discursos vagos. nicolas bourriaud, um escritor, crítico e curador de arte que defende algumas teorias para a arte contemporanea, cita que algumas produções de arte hoje são pautadas pela necessidade de criar arte como um espaço para que aconteça relação entre as pessoas, "Estética relacional", e que alguns artistas utilizam produções culturais massificadas ou não e as "reprogramam", demosntrando que a cultura está em movimento e que as produções culturais dependem de apropriações, interpretações e reformulações, esta teoria está no livro "Pós-produção".

aqui não dá pra parar, te responder agora. minha conexão paga está cortada (nesta semana, talvez neste mês, tudo o que pode tornar-se precário, tornou-se). estou numa bolorena lan house (dessas em que um senhorzinho ao lado mete a cara na tua cabine, olha pra tua tela e te pergunta se você fala inglês). marta roberta, antonia sherazade, seguraí que logo mais te escrevo, logo mais tudo estará menos inóspito... muito carinho ATEMPORAL.[isso é só um bilhete]

quarta-feira, 26 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

I'll tell you about punk rock: punk rock is a word used by dillitante's and ah... and ah... heartless manipulators about music that takes up the energies and the bodies and the hearts and the souls and the time and the minds of young men who give what they have to it and give everything they have to it and it's a... it's a term that's based on contempt, it's a term that's based on fashion, style, elitism, satanism and everything that's rotten about rock'n'roll. I don't know Johnny Rotten but I'm sure... I'm sure he puts as much blood and sweat into what he does as Sigmund Freud did. You see, what sounds to you like a big load of trashy old noise is in fact the brilliant music of a genius, myself . And that music is so powerful that it's quite beyond my control and ah... when I'm in the grips of it I don't feel pleasure and I don't feel pain, either physically or emotionally. Do you understand what I'm talking about? Have you ever felt like that? When you just couldn't feel anything and you didn't want to either. You know? Like that? Do you understand what I'm saying sir?

Letters by Henry Miller to Hoki Tokuda Miller

In 1966, Henry Miller was calling The Pacific Palisades home. On Wednesday nights, he'd go into Beverly Hills to visit his doctor and friend, Lee Siegel. He never brought along any "intellectuals," as he was "sick of hearing people discuss art and literature in [his] home;" it was a chance for him to have some fun. On one of these nights, in Beverly Hills, Miller met a new love. Her name was Hoki Tokuda, and she was in the United States working at the—now extinct--Imperial Gardens. She was, by all accounts, an accomplished jazz singer and pianist. She was on a work visa. She'd also been in two films, by then. Japanese films, they were titled Nippon Paradise(1964) and Chinkoro Amakko (1965). (Those are IMDb links you're looking at, incidentally, and neither offers much to look at.) In April, he sends her a series of postcard-sized watercolors, one the backs of which is one, continuous message. Miller had been invited to Japan on a few occasions, but Hoki herself, and her family. He'd refused all invitations, which is a little sad to think about. He really was getting old. He was probably older than Mr. Tokuda, himself. This is a paragraph from his letter, dated August 18th, 1967: "But now let me try to explain myself to you, if I can. The older I get the more I struggle not to make plans in advance, not to think of tomorrow, or yesterday, either, for that matter. I try my best to live day to day, as we say in English. This is a result of my philosophical strain rather than of my innate temperament. I have been all my life a most active man, perhaps too much so. All I ever wanted of life was the freedom to write what I had to express and to do so with perfect freedom. It has been a long hard struggle, and I suppose one might say that I won out. But at what a price! As a result of a my achievement, my fame or success, whatever you wish to call it, the word tries to involve me in things which no longer concern me. Every day of my life, for the last ten years or more, I have to struggle to win a couple of hours which I my truly call my own. The consequence of all this is that I do less and less creative work. I am at the mercy of the world. And since my time on Earth is running short you can well understand how desperate I sometimes feel. I have thought of running off to some remote corner of the Earth, where I might live in peace and do only what I wish to do, but where is that place? Years ago, I thought of going to Tibet or to Nepal or some remote corner of India, but today I haven't the heart to pick myself up and go to such outlandish places. I need some comforts and also some medical attention. And I don't want to leave my son here alone should he be drafted into the military service." http://community.livejournal.com/__henrymiller/3939.html

domingo, 23 de maio de 2010









Gordon Matta-Clark. 
http://www.ubu.com/film/gmc_conical.html





















"eu tinha um projeto, que um dia eu quero fazer ainda que era assim:
paris não existia. eram ilhas de mais ou menos 20, 30m de diametro em volta das estações de metro.
só se circulava assim. pra tudo era preciso entrar no buraco no chão.
o metro era o que unia todo mundo. e no entanto era ainda o metro de hoje, e aquela frieza toda.
uma coisa meio ficção científica. meio verdade.

e aí a principal locação era a estação arts et metiers que é um submarino."
















metrô praga.
sejamos leves
nous allumons
we light
que la luz

entrada da ZONA em chernobyll

Nasceu no  Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.
Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista.





.

sábado, 22 de maio de 2010

de que serve a tarde se já é de noite?

a velocidade da luz e sua barreira. a sensação de claustrofobia num mundo demasiado pequeno. a sensação de perder-se nos corredores do grande arquivo cibernético. a vontade, sim, como diz arnaldo baptista, de ultrapassar, de navegar através de novos espaços, acima da velocidade da luz que, já sabemos, não é uma constante absoluta. um tempo gelatinoso... como no peseguidor do cortázar... é entre as estações, entre os ponteiros do relógio, desse relógio que é estar no metrô, o metrô que é uma bomba vibrante, é nesse entre, nesse in-betweenness, que encontraremos as novas ilhas/arquipélagos desvelados por um homem só. um istmo.

genet, jean

“Il faut aller chercher les images parce qu’elles sont dans le désert.”
A tÇcnica n„o Ç sin"nimo de esquecimento do ser ou de deserto simbıli- co, Ç ao contr rio uma cornuc¢pia de abundÉncia axiol¢gica, ou uma caixa de Pandora metaf°sica.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

fu.nâm.bu.lomasculino
  1. artista que anda sobre um arame ou uma corda suspensos a grande altura, normalmente em espectáculo circense; equilibrista.
                                                                                                                     

terça-feira, 18 de maio de 2010

desejo imenso de fumar um cigarro
Imposible fumar agora
***
a cada instante devo mudar e mudo a língua do word
Vontade de abandoná-las todas
Seria como criar uma nova igreja
***
escutando ambient 1 – music for airports
penso no desejo de Jon Hassell (poderia ser um nome inventado):
grandes caixas de som que fizeram vibrar os ares
produzindo verdadeiras tempestades de areia
remodelando as dunas no deserto
***
pensando no zumbido que escutam
os ouvidos de deus
***
hilos de la virgen tocando mi rostro
llevando arañas a otras ramas
imagino assim a alemanha de outrora
como a uma lucidez da manhã
***
rato = instante/ momento
rato = roedor
***
a câmera, um cíclope
***
falsos raccords
olhos vibrando frente ao metrô que avança
o deslocamento retiniano - uma visão disléxica
toda uma estética do desaparecimento
correr pra permanecer no mesmo lugar
permanecer pra se mover

equilíbrio = morte
***
Nicéforo: “si se suprime la imagen, no solo desaparece cristo, sino el universo entero.”
mas e Maomé? O grau zero da representação?
***
carta número 1 (da esquizofrenia)
“como si de la velocidad de la luz dependiera, por una vez, la totalidad del mensaje”
As cores em movimento resultam branco
***
síndrome de Elpenor o sueño incompleto:
Acordamos num lugar sem abrir os olhos. nos levantamos e vamos ao banheiro. Abrimos a porta e caímos do avião.
***
a maior arquitetura do século XX: cubo lumínico de Albert Speer.
Não, os nazistas foram os maiores com relação à estética da desaparição.
e foi ao querer fazê-la permanente que entraram num paradoxo insolúvel.
***
quando escrevo deixo de pensar
Sou uma besta quando atinjo o pensamento
***
uma bifurcação no metrô
ojos en movimiento x ojos que miran a la nada
entre los dos... la ventana
***
el rostro catalán como una calavera
o queixo de paula
os primeiros em guerrear ou os primeiros a representar a guerra
o levante espanhol
que deseja a morte sem sangue
a bandeira que simboliza 4 dedos feridos descendo por um escudo amarelo ouro
pintando-o de vermelho e dizendo
guanyarem
***
tauro. Região: áfrica.
Tudo é uma questão de Axé
***
nunca has visto un muerto?
Ni siquiera degolado?
***
toda tecnologia prevê um acidente
Energia nuclear ... Chernobil
Trem ... Orsay
Aviões ... Concorde
James Ballard viu o acidente total como algo automobilístico
Mas é apenas o ciberespaço que poderá proporcionar um acidente global
***
Não, não gosto de Ana Karina e nem de Jean-Pierre Leaud.
Jeanne Moreau é que tem Axé.
Não é uma questão de belo. É uma questão de sublime.
***
deixamos o aqui em nome do agora
***
medusa (olhar é ser olhado)
de repente o metrô se converte em trem fantasma
nem rostos nem reflexos
o por detrás
o nada
estamos todos mortos
***
se segundo hegel é uma questão de trabalho, família (credo) e linguagem
e se hoje em dia já não há nada além de trabalho
e se nem o trabalho
***
preferir ser queimado pela camada de ozônio que desaparecer no vácuo
porque então minha paixão por esse vazio sideral?
será que há seres humanos não humanos?
não falo do último homem (que é pré) e nem do super-homem (que é pós)
mas dessa paixão pelo fim
dessa vontade de fotografar o fim
como os japoneses na praia...
porque sim
quero morrer num desastre
(que não sobre nenhuma partícula)
***
as pessoas como sardinhas em tubos
e as televisões em vagões mostrando bailarinos saltando no subterrâneo
como podem ser tão sarcásticos?
porque ninguém quebra nada?
nem eu
***
que se joda barcelona
me voy a dormir
nos vemos mañana

Arnaldo Baptista - Navegar De Novo

segunda-feira, 17 de maio de 2010






Concerto para piano para a mão esquerda (Ravel)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Concerto para piano para a mão esquerda em Ré Maior foi composto por Maurice Ravel entre 1929 e 1930.
Foi executado pela primeira vez em Viena em 5 de janeiro de 1932, por Paul Wittgenstein, e foi ainda este perseverante pianista quem o apresentou pela primeira vez em Paris, a 17 de janeiro de 1933, sob a regência de Ravel.

[editar] O motivo da composição

Foi composto, quase como um desafio, para o eminente pianista austríaco Paul Wittgenstein, que tinha perdido o braço direito num combate durante a Primeira Guerra Mundial e cuja carreira parecia terminada. Contudo, Wittgenstein, com admirável coragem, recusou conformar-se com o fato, e escreveu a vários compositores, pedindo-lhes que escrevessem músicas que ele pudesse tocar em tais circunstâncias. Por essa ocasião, Maurice Ravel achava-se ocupado com a composição de um concerto para piano (para duas mãos): o em sol maior.
Contudo, movido, pelo apelo, e cedendo ao seu amor inato pela experimentação e pelo incomum, Ravel ficou enormemente fascinado por esta prova técnica. Sem suspender a composição do outro concerto, pôs-se sem tardança a trabalhar a fim de escrever algo que pudesse atender às necessidades do pianista tão gravemente sacrificado.

[editar] A estrutura do concerto

Ao tempo da composição ainda estava sob a sedução do jazz que Ravel ouvira em vários lugares de diversões noturnas no Harlem e em Greenwich Village. Assim sendo, não é de surpreender que, nesse concerto, nos deparemos com temas e ritmos de jazz procurando, insolentemente, vir à tona.
Embora seja em um único movimento, o concerto para a mão esquerda não deixa de estar dividido em três partes facilmente reconhecíveis.
É a orquestra, só, que faz, no começo do concerto, toda a exposição temática daquilo que irá sobrevir, tendo as primeiras páginas abri caminho por intermédio do contrafagote e demais sopros, seguidos pelos metais e violinos. A entrada do piano toma a forma de uma cadenza aprimorada e brilhante, seguida de passagens onde o instrumento solista alterna com a orquestra.
Segue-se um breve andante no qual o piano acompanha melancólica melodia cantada pelo corne-inglês.
Sucede a este episódio uma espécie de tarantela que, por sua vez, dá lugar a uma cadenza final na qual Ravel não tem pena do pianista. A obra acaba quando o pianista e a orquestra travam nova batalha numa breve coda de grande brilho.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

“céu-pavão  / turquesa / rampante / azul / a pino  / centúrias / de olhos-luz / num caudário / de estrelas / poeira / constelário / o mundo / do seu / pedúnculo / (mundúnculo) / desestrela / trema  / e isto /  *  / cisco / risco / astro  / asterisco”.



haroldo de campos.

fio de ariazzine

não me acuse de verborragia aleatória pelo humor de deus só porque tenho saudades do carnaval. nasce-se assim. mantenha a fé de novo nos encontrarmos naquela velha terceira margem que não é literatura coisa nenhuma é outro signo é a morte, estremeço(3). componha. componha se. componha fronteira m e ç a palavras. não me venha com essa com essas com esses excessos. forneça senha de usuário saudades. forneça drogas, componha, formate, componha-se. senha modos, tenha medos, tome fôlego, não quero ter nada com isso, soulmate enfadonha, for mate por tendo feito tudo, fa diga. sou meio enfadonha marginal contralto. silencio. se vira. segunda lei da termodinamica (2). forneça senha de ariano nada rima com saudades. fale comigo, não me acuse, fadiga, dó tenha. contrasto, rasgo contrato falo pra caralho, falho ato. faça como quiser não encha o saco, fico rouca, fico sexy, exsexy, des firo. feita. uma excessão- aberta encerro-me (1).

terça-feira, 11 de maio de 2010

" "













.




En el corazón de tu firmamento iluminado por relámpagos silenciosos,


Tú, excelso, te yergues.


Y sin embargo, de nuevo estoy aquí, pronunciando los himnos.






Sí, estoy aquí: no es en secreto


que de nuevo entono los himnos.


No es para los seres enfermos de vida imperfecta


que está destinada la nostalgia de esas cosas:


y sin embargo estoy aquí, tendido en el esfuerzo sin medida


de mi himno, de mi danza.






Enséñame, dime


de qué fuente, de qué fuente,


de cuál saber de las cosas,


hubo antes, hubo para ti antes


pronta afluencia de la grandeza de corazón.






Pues seguramente mi deseo de saber las cosas


me agota: bailo, bailo,


y bailo todavía.


Es así. Las hermosas huellas que has dejado


deseo conocerlas. Y he aquí:


sobre la grandeza de corazón, yo pregunto,


erguido en mi esfuerzo,


padre mío Karai, verdadero padre, el Pequeño.






No quiero que a semejanza


del esqueleto que se deja yacer,


que a semejanza del esqueleto del que llevó la vara-insignia


privado de todo favor,


no quiero que para mis huesos


haya tal destino.






En quanto a mis huesos apreciados,


que se reduzcan a tierra


es lo que no quiero:


semejante al esqueleto privado de todo favor.


No lo quiero.










¡Oh! Padre nuestro, el primero,


antes de haber conocido tu futura morada,


en el corazón de tu divindad


ya reposaba tu palabra


que nadie puede detener.






Por eso, nosotros,


a los que tú has provisto de un cuerpo


destinado a llevar el arco,


por eso nosotros nos acordamos


de tu bella morada.






En consecuencia, sólo tú


harás afluir la corriente de las palabras


sobre aquellos que has querido portadores de arcos.


A ti, seguramente, nada puede turbarte,


y sin embargo, nosotros,


aquelllos que hiciste portadores del arco,


nosotros venimos y venimos a turbarte,


pues tú has hecho que nosotros estemos erguidos,


Tú, supremo, tú el primero en erguirse,


tú hiciste que se yergan tus futuros hijos verdaderos;


los numerosos Ñamandu de Gran Corazón,


del divino espejo del saber,


Karai, verdadero padre.






Y Jakaira verdadero padre


y Tupan verdadero padre,


tú, los haces existir, tú, el primer existente.


Son ellos que nos hacen falta.


Ñamandu, verdadero padre primero.


Así tus innumerables hijos de gran corazón


bellamente dirigirán su mirada


hacia lo alto de la cabeza de aquellos que


en la tierra proveíste de arcos


¡Oh! Ñamandu, verdadero padre primero.






Tú, el primer existente,


tú haces de tus palabras las normas futuras


en la tierra de los adornados.


Y en la tierra de los adornados también


haces de tus palabras normas futuras.


Aquí estamos, confiando en ti.


¡Oh! Ñamandu, verdadero padre primero.










Tú, el primer existente,


tú haces de tus palabras las normas futuras


en la tierra de los adornados.


Y en la tierra de los adornados también


haces de tus palabras normas futuras.


Aquí estamos, confiando en ti.


¡Oh! Ñamandu, verdadero padre primero.






En el flujo de tus palabras


envuelves a los numerosos


padres futuros de tus hijos


y tú los abriga en la totalidad


de tu morada porque ellos, belamente,


se acuerdan de ti.






Hacia ti se alza nuestro clamor,


a los excelsos ofrecen tus hijos


palabras en abundancia.


Que entre la totalidad de las cosas


que, sobre la tierra, se levantan


ellos pronuncian en abundancia las palabras,


tus numerosos hijos de gran corazón.






Para que eso advenga


es que vengo a turbarte,


¡Oh, Ñamandu! verdadero padre.










(la palabra luminosa - mitos y cantos sagrados de los guaraníes, pierre clastres etc.)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

caradada,
es decir que no enviaste la carta que dijiste que enviaste, bolludo?¿ por hora no tenemos casa, fumos despedradas de la casa donde estavamos vivindo por una mujer de pello branco y pendientitos de diamante. volvimos al hostel donde los baños tienen ratos de tensión. ahora una chica rubia adicta a pado queda con nosotras en la habitación y hoy las nubes estuvieran fenomenales, así, cerrando la avenida antartida argentina yo fui radicarme junto con peruanos y chinos y republicadominicanos. el dia el proceso. quanto viento. Me gusta caminar rapido en nueve de julio y jugo de pomelo y la piel de las personas con aspecto inca. Me gustan los trenes viejos que hacen ruido y las paisages cercanas de la estacion de tren (las estaciones de tren siempre generan mucho vacio) y los niños hermosos que cantan en los vagones musicas de passion así con una voz de tragedia andina y los viejitos que pasan de bici por el anden en retiro. o sea me gusta el ajedrez. tais tiene un amigo a cuya casa tu puedes enviar lo que quieras, voy a pedir para que te envie la direccion. Tengo muchas cosas pa ti también, estuve mirando em montevideo por la ventana por la mesa donde almuerzava benedetti.
suerte con el papa en furia, suerte con la silla en el camino. con el dinero mucha suerte. así que puedo pensar para allá de cordoba te envio las cosas que a ti pertenecen
cuál es el secreto de astro los labios?
besos de chacabuco

dialeto

analogiaa.na.lo.gi.asf (gr analogía) 1 Qualidade de análogo. 2 Proporção matemática ou igualdade de razões. 3 Semelhança de propriedades. 4 Semelhança em algumas particularidades, de funções etc., sem que haja igualdade atual ou completa: Não há como negar a analogia entre o coração e uma bomba aspirante-premente. 5 Filos Identidade de relação entre seres de natureza diferente. 6 No ocultismo, método lógico intermediário entre a dedução e a indução, pertencente à teoria. Antôn: diferença. Raciocinar por analogia: julgar pelas semelhanças que existem entre os fatos

uma direção da correnteza fluxo que você pediu , eu, de novo, não tive. peraí, vou pegar mais um café. pronto. eu de novo não tive é como dizer nunca. olha, eu não sei quando foi. foi ontem. você estava dormindo, eu acho. que horas você foi dormir? olha, eu não vi acontecer. quero dizer, eu não vi acontecendo. eu só percebo que elas não fazem mais sentido, quero dizer, as palavras. mas eu só percebo isso agora. agora. agora. agora. agora. acho que é porque, naquele tempo, elas eram convites, então elas vinham. graciosas. e agora, entre nós, nenhum convite. então elas não. de novo: não houve nenhuma decisão, porque a palavra decisão também tinha perdido o sentido. e nem surpresa. porque surpresa e decisão dependem do convite, quero dizer.

domingo, 9 de maio de 2010

DEDOS AMARELOS >> Leonardo Marona

para Camila, com amor
O dedo amarelo é o signo desta uma nação juvenil. Rapazes e moças que levam o peito nos sapatos e conhecem as entranhas de uma repartição argentina. As esquinas dobraram ao meio as sacadas do espírito e, sem entender nem língua nem a caralha de livros que nos dispomos a ler, seguimos as mudanças hormonais em busca do feto fresco, os dedos amarelos de cigarros mal-dormidos e às vezes essa fúria tão calma nos olhos amplos. E quantos olhos temos agora, Major Tom, e há quanto tempo não víamos, com tantos olhos, a nossa terra natal? Viemos para correr às pressas rumo à semente duvidosa, somos da folha mais branda, a tal capaz de enlouquecer ao vento. A mais leve, de maior movimento. A cruz que carregamos nos incomoda apenas como um belo quadro: somos apegados às belezas mitológicas. Sorrimos e amamos, e somos repletos da mais alta mudez. Nossos olhos dizem muito, a boca faz o desserviço de acumular siglas e apelidos carinhosos em russo. Por entre as entranhas ainda perturbadas do sentido, observamos as personagens dos romances que mais gostamos. Vejam bem: eles perderam a prepotência da fantasia pura, são agora camaradas, também eles alimentaram por um tempo a nossa fogueira. Seremos despejados ainda de muitos corações, e nossa estirpe nos permite dizer isso com candura. Nosso medo é purpurina de enfeitar hienas, nossos passos são entidades híbridas rumo ao calor. Temos uma única Pasárgada, alguns chamam Terra de Marlboro. Pegamos carona em qualquer veículo, temos belas nucas e, melhor de tudo, sabemos cantar com o coração as músicas de nossas vidas. Não fiquem no caminho os que não podem compreender. Por delicadeza arranquem os lenços dos bolsos e saúdem – a presença meteórica dos que não sabem voltar e se queimarão no sol exclusivo, os belos de corpo e de passagem, com os dedos indicadores amarelos, na mão esquerda, alimentando de alguma forma o coração.
eu sou o cavalo de Exu
ebó
do meu coração
despachado
na encruzilhada dos cometas



r.piva

19.4.10 "ESTUDO DE CABEÇA"








                                               ILUSTRAÇÃO DE SIMONE BARRETO
Somos três mulheres de cabelos lisos. Cultivamos como antepassadas nossas avós índias e portuguesas, no amplo sorriso. Quando alguém diz que somos bonitas, sorrimos sem jeito e inclinamos o queixo para baixo, como se fosse vergonhoso despertar um elogio. Amamos desengonçadamente até o fim e, quando somos desprezadas por um homem, deitamos nossa nuca sob o jato do chuveiro e choramos até nossas lágrimas se misturarem com o caldo do xampu. Depois do banho distinguimos os nossos rostos úmidos no espelho baço, nossos rostos emoldurados por uma toalha felpuda, nossas têmporas repuxadas, esticando nossos olhos castanhos já amendoados. Secamos e desembaraçamos nossos cabelos lisos e desenhamos um penteado de:

1. Princesa Leia Organa ou Minnie,
2. Iracema, assim que Martin partiu e Moacir nasceu,
3. Isadora Duncan, brincando com seus pés descalços sobre o assoalho.
Somos felizes, na medida do possível, mas gostamos mais de dormir.









Henri Cartier-Bresson's portrait of Henry Miller.








performance de Marcel Duchamp e Eve Babitz de 1963.
To be sure, I was not then, nor am I now, a good player. Probably not even as good as Napoleon. When, for instance, Marcel Duchamp once invited me to play a game with him, I forgot everything I knew about the game because of my unholy respect for his knowledge of it. With Lou Jacobs it was worse. I could never arrive at any conclusion about his knowledge of the game. What defeated me with him was his utter nonchalance. “Would you like me to give you a queen or two rooks or a knight and two bishops?” He never uttered these words but they were implied by his manner. He would open in any old fashion, as though out of contempt for my ability, though it was never that; he had contempt for no one. No, he did it merely to enjoy himself, to see what liberties he could take, to see how far he could stretch a point. It seemed to make no difference to him whether he was winning or losing a game; he played with the ease and the assurance of a wizard, enjoying the false moves as well as the brilliant ones. Besides, what could it possibly mean to a man like him to lose a game of chess, or ten, or a hundred? “I’ll be playing it in paradise,” He seemed to be saying. “Come on, let’s have fun! Make a bold move , a rash move!” Of course the more rashly he played the more cautious I grew. I suspected him of being a genius. And was he not a genius to thus bewilder and confuse me?" The way he played chess was the way he played the game of life. Only the “old dogs” can do it. Lao-tse was one of those gay old dogs. Sometimes, when the image of Lao-tse seated on the back of a water buffalo crossed my mind, when I think of that steady, patient, kindly, penetrating grin of his, that wisdom so fluid and benevolent, I think of Lou Jacobs sitting before me at the chessboard. Ready to play the game every way you liked. Ready to rejoice over his ignorance or to beam with pleasure at his own tomfoolery. Never malicious, never petty, never envious, never jealous. A great comforter, yet remote as the dog star. Always bowing himself out of the picture, yet the farther he retreated the closer he was to you.

Henry Miller, the books of my life, algo assim etc.
White "Jan Kleczynski"
Black "Marcel Duchamp"
Paris, 1924
1. e4 Nf6 2. e5 Nd5 3. c4 Nb6 4. d4 d6 5. exd6 exd6 6. Nc3 Be7
7. Be3 O-O 8. Bd3 N8d7 9. Nf3 Nf6 10. Qc2 h6 11. O-O-O Be6
12. b3 a5 13. d5 Bd7 14. Bxb6 cxb6 15. a4 Rc8 16. Kb1 Kh8
17. h3 Ne8 18. Nd4 Nc7 19. f4 Bf6 20. Nf5 Be8 21. Ne4 Nxd5
22. Nfxd6 Ne3 23. Qe2 Nxd1 24. Rxd1 Rc6 25. Bc2 Qe7 26. Qh5
Bd7 27. g4 g6 28. Qxh6+ Kg8 29. Nxf6+ Qxf6 30. Ne4 Qe7 31. g5
Bf5 32. Nf6+ Rxf6 33. gxf6 Qxf6 34. Bxf5 Qxf5+ 35. Kb2 Re8
36. Rd2 Qf6+ 37. Kc2 Re3 38. Qg5 Qc3+ 39. Kd1 Qa1+ 0-1

sábado, 8 de maio de 2010





" - os lógicos de viena elaboraram um sistema no qual tudo é,
pelo que entendi,tautologia,quer dizer,uma repetição de premissas.em matemática,isto vai de um teorema muito 
simples ao muito complicado,mas tudo está dentro do primeiro teorema.então,a metafísica;a tautologia; a religião:tudo é tautologia.
exceto o café preto,porque há um controle dos sentidos!os olhos vêem o café preto,há um controle dos sentidos,é uma verdade;mas o resto,é sempre tautologia."




Marcel Duchamp: Engenheiro do Tempo Perdido.  
Perspectiva, 1987. cabanne, Pierre.







domingo, 2 de maio de 2010

http://translate.google.com/

estou
caminhando
avenida imenso leito de escuridão, um horizonte que me dá ganas religiosas;
navegando a perpétua neblina que acarinha os topos da selva, animal secreto na madrugada dos povos;
transformando os olhos para o tiro perfeito, mira da desinibida
na mão pousada trêmula sobre a pele podre da tartaruga,
na abertura expressa genital cristalina das ruas largas como poderosas porcelanas,
na avenida que vai ao largo ao fundo da cidade e pronto despedaça em alturas distintas,
em viadutos e mergulhões, como tomada de assalto,
em panorâmicas quase insuportáveis
como as obsessões que nos atravessam as idéias como marés de automóveis,
como almas enlaçadas devoro os tempos vazios, sim, minha boca é suficientemente larga,
sim, pode enfiar a mão na minha goela, eu não vomito, não, sim, eu quero muito
isso de estar se sempre assim louca de paixão:
mira, quantos medos semelhantes ¡mira
sem medo
mira!
o escuro baço esconde meteoros
e por cá não há nada suficiente mente nada: o mínimo é demasiado muito, um mundo
surge do hiato mudo em tudo a todo minuto
a qualquer instante
adentrar galerias y catedrales para fugir da condição
bajo el cielo de la libertad
de que expandir é massacrar, de que as transversais levam a passagens ainda mais largas, de transmissões incompletas de novas verdades
de que antes que se possa contar da conquista haverão outras hecatombes:
a humanidade e eu
atingimos agora, já, o ápice de nossa experiência,
palavra que não constrange:
permanecemos na chuva perpetrando mutações:
brindemos a isso, fumemos às ruas inventadas por covardia, bebamos junto do fogo,
adversário único da concretude das vias
pesadas no esplendor de propagandas destruídas pelo governo
de placas que apontam igualmente aos quatro cantos
oceânicos arrastando magneticamente
meu corpo ao corte de uma primeira viagem.


Estou
Caminhando
Leiter imenso Escuridão Avenue, UM horizonte que me faz religiosas;
navegar acarinha neblina perpétua dá moles animal da selva dois Povos sou nd secreto;
Olhos para transformar ou foto que Perfeito, desinibida da aparência
Mão nd pousada tremer em uma tira de pus da Tartaruga
Expressa a abertura genital das Ruas nd cristalino muito poderoso como a China,
NA longa avenida vai Cidade da AO e AO Fundo em breve quebrar alturas diferentes,
Viadutos e em Mergulho, como tomada de Assalto,
Panorâmica insuportáveis Quase em
Como obcecado como atravessam Idéias como o arenito de Automóveis,
excluindo as suas almas devoradas como você tempos Vazio, sim, Minha boca É o tempo suficiente
sim, uma ameixa Mão NA Minha ENFI Goel, vômitos Não eu, não, sim, Eu Quero Muito
O assento é sempre assim louca isso de Paixão:
olha, olha semelhantes Quanto Medes
sem medo
olha!
baco meteoros Escuro ou oculta
e per capita Não HÁ suficiente mente mundo nada, nada, ou pelo menos demasiado É Muito, hum
fazer diferença surge toda a gente a muda a cada minuto
Qualquer minuto de
penetrar no galerias e catedrais para dar Condição Fugir
sob o céu de liberdade
para expandir e massacre, que, como transversais levam um longo Passagens Mais Ainda transmissível de verdades incompletas Novas
que antes de terem dado conquista haverão hecatombs Possa Outras:
a Humanidade e eu
ATINGIDOS ágora, JA, ou ápice de nossa experiência,
Palavra constrange Não que:
NA chuva continuam perpetrando Mutaca:
dando a estes isso, fumemos Ruas como inventado por Covardia, beber junto do fogo,
estradas da concretude das adversário só
esplendor sem publicidade pesado do cabelo destruído Governo
Apontam também que a placa de EAo Quatro Cantos
magneticamente arrastando oceano
Meu Corpo AO Uma corte Viagem primeira.


sou
caminhada
Avenida cama imensa escuridão, um horizonte que me faz religiosas;
surfing o nevoeiro perpétuo que acaricia os topos das selvas, animal secreto na manhã de pessoas;
transformando os olhos para a foto perfeita, olhar desinibido
tremendo na mão apoiada sobre a carne podre da tartaruga,
expressa na abertura genital da ruas largas cristalino como a porcelana poderoso,
na avenida que segue na parte inferior da cidade e logo peças em diferentes alturas,
em viadutos e passagens subterrâneas, como tomado de assalto,
em panorâmicas quase insuportável
obsessões como nós vamos através das idéias, como as viagens de automóvel,
como devorar almas ligadas vezes vazias, sim, a minha boca é grande, se você colocar a mão na minha garganta, eu não vomitar, não, sim, eu te amo
sempre gosto de sentar-se esta paixão louca
olha, olha quantos medos semelhantes
sem medo
olha!
a escuridão esconde meteoros manchada
e não há nada suficiente encontra nada: o mínimo é muito, um mundo
diferença decorre do movimento de tudo em cada minuto
em qualquer momento
penetrar no galerias e catedrais para escapar à condição
sob o céu de liberdade
massacre que está em expansão, que as passagens transversais levar a passagens ainda mais, a transmissão incompleta de novas verdades
que poderiam estar disponíveis antes da conquista será hecatombs outros:
a Humanidade e eu
chegar agora, o ponto culminante de nossa experiência
palavra sem restrições:
continuar perpetrando mutações na chuva:
beber a isso, o fumemos ruas inventado por covardia, beber juntos fogo
adversário a concretude das formas só
pesados no esplendor da propaganda do governo destruído
placa também apontando para os quatro cantos
Ocean Drive magnético
meu corpo para o corte de uma primeira viagem.

sábado, 1 de maio de 2010

Amanda

Arquivo