“Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar”
Antonio Machado
1ª rodada: sobre a natureza de um pré-curso
Qualquer possibilidade de idas, seja num compasso xadrez ou num casamento de iguais, dois e dois como quatro, ou mesmo numa seqüência crescente de números e letras, o risco.
Toda a ida não está definida de princípio, e não se faz sozinha. Ir ao ritmo do outro que te impõe uma medida, um compasso, um percurso.
Imaginá-lo, e seus desdobramentos possíveis, talvez seja, o que poderíamos considerar como o interesse maior.
Um fio, um gesto, um passo que guiam uma ida. Várias delas, se muito ainda se há para ir. Visionar, por entre gestos, qualquer que seja ida, mesmo que não se realize, se acaso o fio te levar por outro lugar. Nunca poderemos certezar.
2ª rodada: em curso, no meio do
Do que já se está em meio começo, metade. Podendo sempre representar um início. Os limites não são fixos. De onde se parte ou para onde se chega. Pelo menos, dentre tantos, um.
Se me dizes, - Vem, estou a ir, por entre este que me mostras ser um possível.
Seguro a tua mão, pelo que seja um encontro de peças, peões ou cartas. Vou.
Neste gesto de, se como metáforas, fio ou, aproximo-me do que pode vir a ser um risco.
3ª rodada: às voltas
Rodopiando em circunferências imprecisas.
(O meu gesto é reflexo do teu gesto que é reflexo do meu – já não se sabe quem me te segura a mão)
O que aparentemente se figura como uma linha, se de começos pensamos início até, é inevitável que, quando já se está em jogo, perca-se o que primeiro seria primeiro.
4ª rodada: sobre a natureza de um percurso
De longe, isto me lembra um déjà-vu.
5ª rodada: no fim do, em curso