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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

astro-site-láBio lindurável na polipista trafegável (klike p\ ampli ar)


astro-lábio nº1 - eixo do translado: EXÍLIO, como tema, trazido pelas nossas conversas, ou pelo sentimento de estrangeiro, sempre presente aqui, latente no balanço dos nossos ossos - às vezes cruzamos um com o outro nessa auto-pista, outras vezes vamos para lugares opostos, mas há mais encontros do que quebra-cabeça.
EXÍLIO - cada um de nós propõe uma apropriação vocabular diferente, deslocamento, flâneur, errância, SAUDADE, deriva, epístola, correspondências, mapas, viagens, atlas, road movie, e assim por diante, ad aeternum. palavras que, agrupadas, convergem e disparam para várias direções.
pontos em contato, conversões e divergências das rotas e percursos: Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Madrid, Juazeiro, Campinas, Barcelona, Paris, Brasília, Atacama, Crato, Valdívia, Marília, pontos que se encontram, durante o processo, em um blog, diário de percurso, com os materiais brutos, nossas reflexões polifônicas:
para cada escala tantas escolhas e escoltas. para a vista sempre mais uma revista: eterno retorno da palavra que marca o acontecer do instante que é, a cada ocorrência, para nunca mais.
artistas: Ana Rezende, Antonia d’Orazio, Alberto Azcárate, Alessandra Colasanti, Bruna Beber, Camila Moura, Cecilia Giannetti, Cristóbal Pereira, Érica Zíngano, Fernando Rodrigues, Flávia Memória, Francine Jallageas, Ícaro Lira, Júlia Debasse, Leonardo Marona, Lucas Parente, Mariana Marques, Mariana Smith, Pedro Campanha, Themis Memória , Uirá dos Reis.
caligrafias obtusas\esferográficas das palmas de quem, ou melhor, de que nós se articula um astrolábio que calcule a altura das estrelas quando elas sequer alcançaram nossa visão?

[edit]ores: Érica Zingano, Francine Jallageas, Ícaro Lira e Lucas Parente.
leitor\espectador parceiro, participe, entre.


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vamos juntas,
"só o amor salva"

e salve saravá
nosso futuro que a deus dará


li a reorganização francine e mudei só acento
e maiúscula
(tá tudo na minúscula agora, só não gente e cidade)

achei lindo
potente
e nada careta

acho que é esse o caminho
se quiserem parar eu aceito essa versão
e assino

o que acham?
sobre o editorial,


porque? "de uma vez e no improviso"
não foi nada de uma vez nem improvisado.

GENTE,
estou aqui lendo os emails, respondo rápida e rasteira

- estou vendo o editorial, juntar trechos flávia MANDO MAIS TARDE UMA VERSÃO DE PROPOSTA

- ver a montagem com verbetes/trabalhos última versão francine e lucas: COMENTO MAIS TARDE

Lucas pergunta: - o que achas do designer minimalista?
Érica responde: - LINDOOOOO

ainda mais quando essas linhas paralelas e loucas se cruzarem entre si

belchior desaparecido, transformando-se em deus-homem de braços abertos (anexo)

me lembrei do site bola de nieve que é toda a inspiração do afinidades eletivas (site de eleições da poesia nacional)

acho que já tinha falado disso com vcs
(ver o mapa louco que cria de linhas e nomes, logo no inicio)

segue foto tb do pensamento (anexo) para pensar sobre isso!

Francine sugere: email para revista, também acho

acho que foi isso

ah, não conheço essa revista de PORT/UGAL
mas vamos ver

ESTOU AQUI ON-LINE TRABALHANDO EM PENSAMENTO COM VCS
ADORO
í karo, qual o seu CEL?
queridos,

leio com retardo os textos que vcs pedem comentário
skype e
deserto, correspondentes


acho super forte os dois
de escrita e estilo próprios
(adoro fazer essa concordância!)

fiquei emocionada de ler na francine os ecos do texto conversa com o heitor e ver
o que acho que era do íkaro a estória dos cartões postais praça XV

gostava no texto skype as secções
simplesmente porque adoro secções

pausas
mas essa versão corrida onde os encontros se dão
nos temas trazidos em vertigem é legal


o fim do texto me lembrou esse texto do yuri, sobre tocar-se que acho lindo de morrer, que está aqui nesse link http://www.ramona.org.ar/node/27427
numa expo que ele participou em buenos aires e nós nos encontramos por lá nessa época

"Lavar as mãos inúmeras vezes com sabão desinfetante. Álcool Antibactericida para não deixar marcas. Para não ter perigo de contágio. Para não se contaminar. A paranóia, a paranóia do toque. A paranóia do estranho. A paranóia dos lugares acumulativos, que sobrepõem camadas de corpos. Lavar as mãos. Ter cuidado ao tocar. Cuidado aonde toca. Em quem toca. Como toca. Lavar as mãos. O perigo do outro. Da presença. Vou à Escola de Cegos. A mão, os olhos dos cegos. A técnica de rastreio com a parte de fora dos dois dedos. Apalpar as coisas. O manuseio do bastão para cegos. Uma senhora cega compara o bastão com uma esgrima. Uma esgrima com a cidade. O toque. O olhar pelo toque. A Antiparanóia. O desejo do toque. A necessidade. O perigo de si. Da ausência. Eu ali, dentro de um Hostel que circulavam dezenas de pessoas, uma total mistura, uma meleca gostosa, um grupo de pessoas, conversas. Dividir banheiro, cozinha, papel higiênico, pasta de dente, sabonete, projetos. Colaborar com pensamentos, se melecar no outro, ser melecado. Impossibilidade de não se contagiar enquanto tateio a cidade. Encontros com outros artistas, contaminações. Vírus, se espraiar como eles. Virulenta vivência. Experiências compartidas. Assumir as mãos sujas e sujá-las no pó da cidade. Desnudar-se. Afetos. E uma mão me toca. Um homem no meio da rua grita: Você está em Buenos Aires seu norte americano e complementa a frase com três tapinhas no meu rosto e um olhar fulminante. Afagos. Um rasgo e uma esgrima. “Ver não é onde, é como”.
Yuri Firmeza Dia 08 de Julho de 2009. Dentro do avião de Buenos Aires para São Paulo."

que mais?

acho legal no texto da francine o esforço de buscar preencher os vazios
que é o próprio lugar do leitor
aquele que completa os vários vazios deixados pelo escritor

o texto em si, como estória tb é legal
a memória do outro e a apropriação
essa voz que narra pela voz do outro

acho bonito a travessia desértica e o por em dúvida
(nessa edição o deserto tb entra
como dúvida, como trabalho nas fotos, acho um tema foda
pq é o tema palavra dos franceses nossos amigos,
blanchot, deleuze, llansol tb fala em algum lugar perdido entre as tantas páginas
estou lendo o edmond jabes, de vez em quando
qd tiver tempo, mando depois algo dele
que o derrida leu tb

que mais?

gosto muito do movimento explosivo, vertigem do texto skype
que é cheio de verdades
e lucas como vc maneja bem os dados da história e propõe boas relações
entre as situações dados fatos acontecimentos
FODA

acho que é isso gente
desculpa o imenso do email
estou por aqui
cansada de rever tudo e photshop e word argh!
qq coisa gritem
beijos
aqui vai. finalmente. se tem erros é porque faz parte. beijos.
queridos
de quem é aquele e-mail percentual ótimo no arrivo?
a-d-o-r-e-i-!


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