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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

sábado, 2 de janeiro de 2010

Se nos detivermos na análise simbólica do local de culto da tribo Tchi-puto-ie, poderemos compreender os pressupostos do argumento de Jacques Brousseau. De fato, parece haver uma iniciativa cósmica na disposição dos elementos rituais. Tudo se passa no interior de um trapézio retângulo. Diferente dos quadriláteros regulares, essa forma geométrica por si só nos remete a uma espécie de assimetria. Dispostos nos limites lineares do trapézio, encontramos objetos que evocam as etapas superadas pelo iniciado. Em azul, destacamos aqueles que se vinculam à infância; em vermelho, à adolescência. Ambos projetam no todo um cruzamento que parece ter seu ponto de econtro atraído pelo ângulo mais agudo do trapézio, como se ali houvesse um atrator. A propósito, poderiamos supor que o trapézio é um quadrilátero regular que teve um de seus ângulos atraídos por alguma força exterior. Próximo ao ponto de encontro deslocado, se encontra a posição ocupada tradicionalmente pelo iniciado, um paralelogramo. Seria uma tentativa  de forjar uma regularidade dentro da irregularidade? O paralelogramo se volta para o centro do culto que, aqui, representamos em amarelo. Este se constitui em um ícone que incorpora o ponto onde o tempo histórico é suprimido (...)