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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

sábado, 19 de dezembro de 2009

Nem te contei, mas espalho logo a notícia: houve um surto Llansol aqui entre nós, todos quatro lábios astrais! Agora te conto, primeiro fui eu, que porque comecei a falar aqui em casa, lendo você, revirando sites, Llansol pra lá, Llansol pra cá, enfim ganhei, num agrado de amor, o achado desses de sebo, lindo lindo, rosa e com encadernação a ponto de desfazer-se, Um falcão no punho. E passei a ler esse fim de semana. Que escrita... e como ama Pessoa, né? Espirais entre a literatura, o diário íntimo e o mar, brotaram na minha cabeça nesses primeiros dias-páginas percorridos na Llansol d'um falcão no punho. E já bisbilhotei, o livro termina por volta do ano do meu nascimento, 1983. Enfim, tbm eu, descubro Llansol, via Ez... Mas então, daí o Luc, (adoro chamar o Luc de Luc, porque me lembra Jean-Luc Godard!!) me contou via gtalk ou via e-mail, já não sei, que comprou Llansol num sebo em Portugal, e, na mesma semana, num telefonema Ícaro é quem conta que comprou Llansol, esqueci os títulos, mas o do ícaro é edição nova, acho que portuguesa...

deixo um beijo em você, de boas vindas. e muito feliz de ter aberto um lugar de procura com vocês todos. não por mim, pelo texto que é o maior especial. guarde esse livro com muito amor, ele abre pra você seu nascimento. 83. acho que você tem a primeira edição do falcão no punho. você escaneia a capa pra eu ver? estou por aqui querida. depois te escrevo com mais calma. sobre o resto do email, tá?

justifico o email grande llansol pq fui tomada de uma felicidade absurda

qd me contou que todos estavam lendo llansol

era como se conversássemos em silêncio,

tão bonito

teu trajeto-Llansol, trajetos teus-meus e de todos nós - o tal interesse que os (des)métodos-percursos nossos e de cada um nos suscita, talvez porque nos tornamos OUTROs-EUs observando OUTROs-EUs navegando pelas águas tranquilas-turbulentas\ estranha-familiares que nos levam-afastam para-de nossos objetos-paixão. águas que nos ligam a nós mesmos fora de nós...

Meus scaner está chegando do concerto hoje em casa, logo logo te mando a capa da Llansol rosa que tenho aqui, nesse fim de semana dei uma restaurada na edição, estava um fiasco, acho que agora resiste por mais um pouco.

já descobri uma passagem irresistivelmente comovente no livro, quando o scanner chegar eu copio pra vc tbm. É sobre Infausta, lendo, e procurando rendas, abrindo portas num sonho. É lindo demais.