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[aStro-LáBio]°² = [diáRio de boRdo]°²

o tempo de uma gaveta aberta
é o tempo de uso de uma gaveta aberta
é o tempo de uma gaveta em uso
agora fechada a gaveta guarda
o tempo para trás levou
e não volta mais: voou





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érica zíngano | francine jallageas | ícaro lira | lucas parente

sábado, 31 de outubro de 2009

.
diana.s .
. juazeiro
. babe me diz quando eh o lançamento da revista me diz se as nuvens avançam sob a montanha e se aproximam do cristo, trazendo a chuva me diz com quantas colheres fazemos um cafe me diz se vc mandou fotos pra saopaulo me diz se em caso de incendio da subir correndo me diz se vc estara no rio dia 3 beijo . cherie as datas estao se fazendo liquidas, ia partir antes... mas agora volto aos planos iniciais; dia 5:sp paris cansa um pouco, mas é preciso buscar as pequenas minas de ouro ontem vi o Courbet, a criaçao do mundo e las vagues nouageuses sim lembrei muito de vc. assim como com o Millet e com o Bacon muita coisa para processar... te mandei um envelope, sem cep espero que chegue, meio confuso e corrido mas manda ainda o cep se puder bisous .

CASA NA COLINA

acho que não devo dizer que as mãos me cansam. chega dessa conversa rancorosa, desse cânone que em nós dissolve imensas paredes, escombros. hoje direi apenas: cansei dos homens, sou mais um que vai para o alto da colina, onde ocorrem mortes forçadas por um tiro equivocado e um pouco de pó que se uso visto os chinelos e desço para a margem e colho flores de segunda categoria na saída da nova morada onde estão estrangeiros, famintos e loucos, e sou um pouco dos três, mas ainda me sinto pálido, com vontade de sair e conversar com os bombeiros e saber da mulher que mora à porta ao lado e traz um bebê no colo e outro no ventre e é linda e tem um filho de olhos azuis e uma origem que me diz dor e carrega com vontade um galão de gasolina até ali e penso “ela poderia muito bem incendiar tudo e eu...” e eu não sei dar fim à frase quando vejo que de fato abandonei as coisas retas, com pólos reconhecíveis, e estou aqui, cá com meus trejeitos de cem frases, e uma frase arrebatadora poderia dizer muito, Elias, mas “não são os pensamentos mais profundos aqueles que por mais tempo influenciam o nosso mundo”. agora os amigos, espero, surgirão das mangueiras, e teremos falta de comida, falta de água, melancolia suficiente para cantarmos sozinhos durante o banho músicas que não gostamos, e que lembram nossos pais.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

1. LINHAS DO SITE: Em negrito estão as palavras-chave que aparecerão na primeira página da revista, em seguida, em itálico, segue um subtítulo que aparecerá quando o mouse passar pela palavra-chave, e depois está o que contém dentro de cada janela-palavra-chave.

flâneur dispersão volátil

todos os colaboradores (autoretratos –biografias – mapas)

errância mapas; poéticas do eu; desertos

ensaio. leitura em descoberta: "texto, lugar que viaja" – Érica Zíngano

link\texto google maps. Da onde vieram os homens – Julia Debasse

conto. Atacama – Alberto Azcárte

conto. Deserto de Hofmannsthal – Leonardo Marona

vídeo. Deserto – Francine Jallageas

vídeo. Filme-Diário – Alessandra Colasanti

vídeo. Lá fora cantam os passarinhos – Mariana Smith

ensaio. Sobre poesia e magia – Fernando Rodrigues

fotos. asfalto concreto – Pedro Campanha

fotos (17 imagens) . - qual a semelhança entre uma cidade e o deserto?– Érica Zíngano

TEXTOS: 4

VÍDEOS: 3

FOTOS: 2

TEXTO/HÍBRIDO: 1

exílio cartografias; correspondências; deslocamentos; cruzamentos

conto. Perdurar – Francine Jallageas

texto. cadernos de viagem: 1, conversas imaginárias – Érica Zíngano

poesia. a veces, no siempre; por la Avenida Córdoba; à la carte; plic-plec-plec – Fernando Rodrigues

poesia. Poemas inéditos da cadernetinha de estudos... – Bruna Beber

poemas. Fortaleza, Camelos, São Paulo não está, Cendrars – Leonardo Marona

texto. Auto-entrevista – Uirá dos Reis

fotos. Procura – Antonia D’Orazio

Conto. Plano de Verão – Cecilia Giannetti

TEXTOS: 7

FOTOS: 1

VÍDEO: 0

deriva vertigem; trânsitos; cidades

fotos-poemas. Rua Angústia; Van Guarda; Circular – Bruna Beber

vídeo. abc – Ícaro Lira

poesia. Do táxi do Armênio – Francine Jallageas

vídeo. Trânsito – Themis Memória

fotos. Mi mundo por um caleidoscópio – Ana Rezende

fotos. Reflexos – Antonia D’Orazio

fotos. Infinitivos – Mariana Smith

texto\fotos\links simplesmente porque é impossivel que não exista uma ilha desconhecida – Flávia Memória

vídeo. Carta Número 2 ou Medo de Voar – Lucas parente

Conto. de trenes y metros – Lucas Parente

FOTOS: 3

TEXTOS: 2

VÍDEOS: 3

TEXTO\FOTO\HÍBRIDO: 2

linhas de fuga tecnologia e exílio; road-movie

ensaio. Skype – e a realidade de ciência-ficção – Lucas Parente

fotos. Skype – Ícaro Lira

vídeo. Skype – Ícaro Lira

Fotos. Analogia – Pedro Campanha

Fotos. (M) – Cristóbal Pereira

vídeo. 10 postais / planos brutos / transatlânticos – Lucas Parente

vídeo. Anticlássico – Alessandra Colasanti

livro, fac-símile. Transatlântico – Mariana Marques

Fotos. voltando pra sampaulo, 1/ voltando pra sampaulo, 2 – Érica Zíngano

poemas. do livro Balés – Bruna Beber

FOTOS: 4

VÍDEOS:3

TEXTOS: 2

TEXTO\FOTO\HÍBRIDO: 1

2. REDES DE CONEXÃO ENTRE OS TRABALHOS: Cada item contém os trabalhos que serão linkados uns com os outros no site, as flechinhas indicam que os links devem ser como uma cadeia circular, de ida e de volta:

1. ensaio. Skype de Lucas Parente ←→ fotos. Skype de Ícaro Lira ←→ vídeo. Skype de Ícaro Lira

2. poema. Do Táxi do Armênio de Francine Jallageas ←→ vídeo. abc de Ícaro Lira ←→ vídeo. Carta Número 2 ou Medo de Voar de Lucas parente ←→ fotos. Mi mundo por um caleidoscópio de Ana Rezende ←→ vídeo. Trânsito de Themis Memória ←→ texto\fotos\links. simplesmente porque é impossivel que não exista uma ilha desconhecida de Flávia Memória

3. vídeo. Deserto de Francine Jallageas ←→ conto. Perdurar de Francine Jallageas ←→ Conversas Imaginárias de Érica Zíngano ←→ conto. O Deserto de Hofmannsthal de Leonardo Marona ←→ fotos. Cidade deserto de Erica Zingano ←→ fotos. asfalto concreto de Pedro Campanha ←→ conto. Atacama de Alberto Azcárte ←→ poema. Camelos de Leonardo Marona

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

querida, seu email aportando como uma âncora no meio da minha mesa de trabalho suas palavras de tanta força de tanto gosto fiquei emocionada pelo peso mas o peso como uma importância simbólica nos pequenos gestos de mover o mundo de criar outras vozes para movermos fortaleza lentamente talvez ela devesse, como lisboa, descolar-se do continente e sair flutuando em mar aberto sem rumo certo porque fortaleza é puro devir e puro amor e tantas vozes que querem firmar fortaleza dizer, não aqui EU mando crio raízes e faço e desfaço eu só penso e peço pra fortaleza que ela se liberte de si mesma como alguém que tem que cuspir tudo que consome pra se limpar pro dentro e cair em mar aberto a partir do marco zero porque sair pro mundo talvez seja o que ela precise pra se libertar de si mesma tão arraigada em si mesma tão presa ah fortaleza! (esse é a única forma de colocar um A na frente da cidade, como exclamação absurda como se fosse uma lamentação sem ser) em lisboa tem muita fortaleza (o contrário também é verdadeiro) o tempo a espera os hábitos tão portugueses meu deus são sebastião tão jovem e já deixou todo um tempo do mundo pra se esperar ah fortaleza! grande praia desvario de água ah fortaleza tua boca aberta de turistas invadindo a praia e um sem números de línguas faladas ao mesmo tempo não te faz falar língua nenhuma só um burburinho de gente passando tua não identidade demarcada tua falta de sorte no futuro que nunca vingou ah fortaleza, grita grita pra ver se melhora grita em qualquer língua que seja porque grito a gente entende ah fortaleza tão jovem não se deixe cair assim antes de cair ao mar iracema de braços abertos nem espera o martin voltar! porque mesmo que martin lembre martir o teu peso é outro de guerra muralha fortaleza, ah fortaleza, cai no mar pra voar!
Cheguei ontem na alemanha Chico da Silva por todos os lados na casa do amigo alemao da minha mae! varios... mais de 20! foi otimo ler o bataille em Paris! sonhei com vc .

domingo, 25 de outubro de 2009

po, fran, nao to conseguindo entrar esqueci meu usuario e senha mágoa p q vcs nao abrem o blog?

jura? talvez se eu te mandar outro convite funcione?

num vai dá pra abrir, combinamos:

só vai abrir o blog quando a revista estiver no ar!!!

te convidei de novo, vê se rola

- teu nome de usuária é o teu mesmo

rolooooo

ta demais hein to louca pra ver impressa qdo sai? alias, vcs vao imprimir onde? :*

impressa a gente não sabe, estamos batalhando muito o site, quem sabe a versão impressa só apareça com alguns quilometros rodados dessa versão on line, lá pelo terceiro número, quem sabe?... temos que conseguir um edital ou uma editora apoiando a gente quando for pra sair impressa, e acho que com o site consolidado conseguir isso será mais fácil...

já vi

e achei lindo!!!!

vcs fecharam no rojo?

ou vão ser outras cores, cada seção uma cor?

hummm

tbm achei lindão, mas essas cores, a fonte, tudo tem sido proposição de Júlio, tudo que a gente quiser que seja diferente a hora de falar com o Júlio é agora!

será que branco

suave?

hummm

veja veja

outra possibilidade

será?

branco na fonte?

yep,

nas linhas ao invés de rojas

blancas

no sé

a ver!

ah sim, querida, se vc acha isso, quando conversar com o júlio, colocarei na mesa essa idéia, ou outra forma, é dar essa e as demais idéias que vc venha a ter diretamente para ele, via e-mail...

mas o que é que tem no arrivatozampano? abre a porta!

Estou no rio Caixa de entrada Responder Responder a todos Encaminhar Imprimir Adicionar à lista de contatos Excluir esta mensagem Denunciar phishing Mostrar original Texto de mensagem truncado? para mim mostrar detalhes 22 out (3 dias atrás) Mas fico só até sexta
D, I don't know if I want to be writing this. Maybe I'll regret it. Probably I will. Don't come. In february, in march, don't come. I can't do this anymore, I'm sorry. I hate to seem this weak, but this is me, I can't. I love you too much, I pray to God you'll never know just how much. And the thought of never making love to you again or listening to you sing softly breaks my heart. There are lil pieces scattered all around this keyboard, into this lines. I can't anymore. I'm sorry, I love you. I always figured I'd keep up with this until I found something better. But I never did and I reckon I never will. But still I can't, it hurts too much, bichinho. You never promissed me anything, so I'm not here to call on anything you ever said or done. I have no anger, hate or regret. Just a crushing sadness that will linger. I wish I could go on, but I can't, I wish I was stronger, but I'm not. You never taught me how to not need you, lief. I have to try to learn. "You're right from your side, I'm right from mine. We're both just one too many mornings An' a thousand miles behind." beijos meu amor,
J.
. tudo isso me faz mais feliz nessa minúscula noite de sábado quando penso que fortaleza deveria fechar quando penso que alguém deveria avisar da morte, da falência, da falta fechar mas passa, esse enjoo, essa vertigem, todo mundo que mora em cidade qual, qualquer, sente essa vertigem (?) e esse medo de que nunca nada mais de novo aconteça. aí vem vocês, quebrando as fronteiras com o correio, uma trama, alguma boa vontade, um fazer, principal. aí penso que mesmo nessa noite miúda de sábado, de um começo de alergia por causa da floração do caju, que alguém deveria gritar bem alto na minha esquina ou no marco zero do aterro do ideal que fortaleza deveria esperar mais um pouco, mais um pouco a chegada de um avião, uma revista, uma grande novidade. mando beijos. aos desconhecidos também. e agradeço estar aqui. de verdade. cuido de vocês de longe, cuido de pensar em vocês diversas vezes quando pego no meu próprio livro.